Os ímãs de neodímio são muito conhecidos como ímãs poderosos ou super ímãs, com uma capacidade de suportar até 1000 vezes o seu próprio peso, contudo estes ímãs podem apresentar comportamentos distintos quando comparamos os diferentes tipos de grades.

Provavelmente, você deve ter se questionado, “mas o que seriam os diferentes tipos de ‘grades’?”. É justamente esta dúvida que vamos esclarecer nos próximos parágrafos.

O que significam todos estes N35, N38, N42…?

As especificações N35, N38, N42, entre outras, são medidas que determinam a qualidade do material magnético. Isso significa a quantidade de energia magnética por volume contida neste material e o limite de temperatura do determinado ímã.

A regra é geral se tratando de grade, pois quanto maior a grade, ou seja o número subsequente ao “N”, mais potente é o ímã. Atualmente essas determinações numéricas de grade dos ímãs de neodímio, estão disponíveis até o N52.

Os ímãs de neodímio possuem um processo de produção e uma composição de matéria prima, que favorecem a ação de um forte campo magnético. De acordo com esta parametrização, os ímãs de neodímio são orientados por grãos internos, que podem mudar conforme cada tipo dentro da família dos Neodímios, e estes tipos são formados pelas “Grades”, ou seja, o “N”.

E é muito simples de se compreender a diferença entre cada uma das terminologias numéricas, afinal, todos os ímãs de neodímio possuem a mesma composição, porém em diferentes quantidades, variando algumas características, como por exemplo, a remanência (Br), o produto energético (BHmáx), a coercitividade (HC) e a temperatura (T).

Portanto, o número “N” refere-se a energia máxima do produto, ou seja, o “quão magnetizável” a peça é. Trata-se de uma medida expressa em MegaGaussOersteds ou MGOe. Enquanto  o N52 têm uma força de 52 MGOe, um ímã feito para trabalhar em qualquer direção  pode alcançar no máximo de  10 – 12 MGOe, ou seja, muito mais fraco. Quanto maior esse “N”, mais potente é a peça.