O uso de ímãs na área da saúde é comum. Desde a sua utilidade em máquinas de ressonância magnéticas, ventiladores pulmonares e até mesmo na magnetoterapia, agora ele pode ser um grande aliado no tratamento contra o câncer.

Nesse artigo, vamos saber mais sobre o tema! A seguir, você descobre como o ímã pode ser utilizado no combate dessa doença e quais benefícios ele pode trazer durante o tratamento.

Como o câncer atua?

Primeiramente, é preciso entender o câncer mais a fundo. Essa enfermidade é continuamente estudada em hospitais e na área científica. Afinal, a doença se desenvolve com rapidez e, por isso, afeta o bem-estar e qualidade de vida dos enfermos.

Causado por diferentes fatores, o câncer ocorre quando há uma mutação genética no corpo. Como as células não conseguem realizar suas atividades de maneira correta, continuam se duplicando e passam essa falha para as novas.

Através da rápida divisão celular, elas passam a se agrupar e, assim, formam tumores que invadem outras partes do corpo, nos casos mais avançados.

É por essa razão que o tratamento do câncer é tão difícil – já que é necessário eliminar as células com problemas, sem afetar as que ainda estão saudáveis, como ocorre na quimioterapia.

Além disso, a dosagem dos medicamentos convencionais contra o câncer também possuem alguns problemas. Se for aplicado em pouca quantidade, pode não causar resultados. Agora, se for utilizado em excesso, pode causar ainda mais problemas ao paciente.

Devido a todos esses fatores, um grupo de cientistas coreanos está desenvolvendo um estudo sobre o uso de ímãs, que tem como objetivo reduzir o impacto que outros tratamentos contra o câncer causam.

Uso de ímãs no combate ao câncer

Cientistas coreanos estão criando uma solução que utiliza campos magnéticos para auxiliar a destruição de células infectadas com o câncer e, dessa maneira, facilitar o tratamento da doença.

Esse processo consiste em utilizar ímãs para criar um campo magnético capaz de agrupar as células afetadas e, assim, separá-las das que ainda estão em bom funcionamento.

Por sua vez, as células que passaram por mutação e que estão reunidas realizam um processo conhecido como “morte celular programada”. Nele, todas aquelas que foram afetadas ativam enzimas.

Em consequência, as enzimas destroem seu DNA e demais elementos, num processo chamado apoptose. Então, as células se autoeliminam.

Essa técnica evita que as células saudáveis sejam afetadas, e as que apresentarem a mutação, se destruam naturalmente.

O grupo de cientistas que conduziram o estudo, publicado pela Nature Materials, utilizaram células de câncer de intestino para testar o tratamento com ímãs. Para tanto, utilizaram nanopartículas de ferro ligadas a anticorpos, que se juntaram às células durante a mutação.

Na prática, o campo magnético atrai as moléculas. Isso faz com que elas se agrupem e se autodestruam.

Outra possibilidade no uso de ímãs

Outra possibilidade que utiliza ímãs para o tratamento de câncer é a hipertermia magnética. 

Esse método alternativo tem como foco o superaquecimento da região onde fica localizado o tumor, fazendo com que as células com mutação se destruam.

Nesse tipo de processo, nanopartículas magnéticas são colocadas no paciente e conduzidas para o local da enfermidade, por meio de ímãs.

Ao se alojar na região determinada, as nanopartículas atingem o interior das células e começam a esquentar. Esse processo resulta na morte das células mutáveis por meio do calor, sem afetar o paciente, destruindo somente o tecido tumoral.

Legal, não é? Tratamentos alternativos com o uso de ímãs podem ser uma solução para a área da saúde! Essa é uma maneira de oferecer métodos mais eficientes – um avanço na medicina. 

Para saber mais sobre ímãs, suas características e usos, continue no blog da Koimãs!