O ímã é um material composto por substâncias ferromagnéticas que provocam um campo magnético ao seu redor capaz de magnetizar ou atrair materiais constituídos de ferro, cobalto e níquel. Isso ocorre devido ao fenômeno do magnetismo.
O funcionamento do ímã está relacionado ao movimento dos elétrons ao redor do núcleo dos átomos, criando um campo magnético ao seu redor. Isso faz com que cada átomo se torne um pequeno ímã.
Uma informação importante é que todo ímã possui dois polos magnéticos, norte e sul. Não existe um ímã com apenas um polo. Até mesmo quando um ímã é dividido em partes menores, cada parte continua tendo seu próprio polo norte e sul, formando novos ímãs independentes. É um fenômeno incrível!
Por que os ímãs se atraem?
Imagine um ímã onde cada extremidade se encontra um polo. Do lado norte, linhas saem em direção ao lado sul, criando assim o campo magnético em volta desse objeto. Esse campo pode ser visto a olho nu com limalha de ferro, pois ela assume essa configuração do campo magnético que o ímã está gerando.
Quando ímãs se atraem ocorre um fenômeno de alinhamento dos campos eletromagnéticos, onde o lado norte sempre vai atrair o lado sul para si e para isso acontecer não precisa que eles estejam tão próximos, pois graças aos campos formados ao redor do ímã essa atração ocorre mesmo a uma certa distância.
Por que os ímãs atraem objetos que não são ímãs e quais são eles?
Como já vimos nessa matéria, os ímãs são capazes de atrair outros objetos que possuam ferro, por exemplo, em sua composição.
Vejamos um exemplo prático: ao aproximar um ímã de um clipe de metal, você pode observar que o clipe é atraído pelo ímã. Isso acontece porque o clipe contém ferro, e os domínios magnéticos no clipe se alinham quando o ímã se aproxima, gerando um campo magnético próprio no clipe. Essa interação faz com que o clipe se torne temporariamente um pequeno ímã, sendo atraído pelo ímã principal.
No entanto, nem todos os objetos são atraídos pelos ímãs. Existem dois grupos de metais que possuem baixa ou nula atração magnética: os paramagnéticos, com baixa atração magnética, e os diamagnéticos, com baixíssima ou nenhuma atração magnética.
Alguns exemplos de metais paramagnéticos são o alumínio, magnésio, sulfato e cobre. Já os metais diamagnéticos incluem o bismuto, prata, chumbo e ouro.
É interessante notar que a maioria das formas de alumínio não é atraída por um ímã. O alumínio na sua forma pura não é magnético e não é atraído de forma significativa por um ímã comum. No entanto, é possível modificar as propriedades do alumínio através de ligas metálicas. Adicionando elementos como cobalto, níquel ou ferro à composição do alumínio, é possível criar ligas magnéticas de alumínio que têm a capacidade de serem atraídas por um ímã.
No entanto, é importante ressaltar que essas ligas de alumínio magnéticas são produzidas intencionalmente para obter propriedades magnéticas e não são comumente encontradas em produtos ou objetos cotidianos feitos de alumínio.
E aí, não é impressionante como esses pequenos objetos têm um poder tão extraordinário?
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